Para melhores tecnologias e processos, para mais possibilidades de aplicação e funções: Na BMA, pesquisa e desenvolvimento têm enorme importância. Nós acumulamos ideias, as avaliamos e selecionamos as melhores. Depois implementamos as ideias, elaborando conceitos, desenvolvendo protótipos que comprovam a sua utilidade na prática – com bases científicas.
01.07.2017
Os equipamentos da BMA são continuamente aprimorados – com base em estudos científicos. Com eles, fazemos novas descobertas para o desenvolvimento de produtos.
Análises de base no setor de açúcar de cana
A BMA aplica, com sucesso, equipamentos consagrados na indústria de açúcar de beterraba também no setor de açúcar de cana. Esta transferência de tecnologia da beterraba para a cana de açúcar é possível para vários estágios do processo. O trabalho de pesquisa no laboratório BMA fundamenta a implementação prática com métodos científicos.
Para equipamentos da cristalização, a BMA registra dados específicos com regularidade. Um novo estudo é realizado para verificar o aumento do ponto de ebulição de melaços de cana-de-açúcar. Com estes conhecimentos, é possível prever – com segurança – os resultados de produção de instalações de cristalização também em fábricas de açúcar de cana e, além disso, definir uma integração ideal em termos energéticos.
O aumento do ponto de ebulição é calculado com base nas temperaturas de ebulição. Para medir a temperatura de ebulição, nosso laboratório usou um instrumento de vidro especial, aplicado na zona de vácuo. Com a alteração da pressão de ebulição, do teor de substância seca e da pureza do melaço, obtém-se um campo de parâmetros para o aumento do ponto de ebulição do melaço do açúcar de cana. O aumento do ponto de ebulição resulta da correlação para a pressão ajustada e para a temperatura de ebulição da água.
Estes dados permitem configurar, de forma confiável, a cristalização por evaporação e a posterior cristalização por refrigeração para uma usina de açúcar de cana.
Melhor separação de méis com centrífugas de batelada
Quando uma ideia é genial? Quando ela não é apenas inesperadamente valiosa na prática, mas também da fácil implementação. No entanto, justamente por ser tão simples, às vezes sua eficácia é questionada. Por isso, a separação dos méis nas centrífugas da série E levanta a seguinte dúvida: Qual é a vantagem efetiva do canal de separação dos méis?
A BMA analisou a separação dos méis em diversas condições operacionais durante duas safras. Os aspectos prioritários eram: a variação da cobertura de água em relação à qualidade e momento da aplicação, o aproveitamento da injeção de xarope e a influência da qualidade do magma.
A avaliação científica do estudo comprova claramente que a separação dos méis traz um grande benefício para a empresa operadora: A cor do mel rico – mantida a mesma quantidade – é alternativamente reduzida para menos da metade, ou o volume de mel rico na mesma qualidade é praticamente dobrado.
O primeiro modo de operação reduz o retorno de excesso de cor para o processo de cristalização e contribui para a garantia da qualidade do produto; o segundo aumenta a produção na etapa da cristalização.
Nas centrífugas da série E, a BMA instalou o novo canal de separação dos méis como equipamento padrão.
Moinho de slurry: Adequação às especificações CE
Pequeno detalhe, grande efeito: Isso se aplica para a adequação do nosso moinho de slurry às novas normas sobre a proteção contra explosões. Para evitar a mistura explosiva de isopropanol e oxigênio na câmara de moagem do moinho de slurry, o moinho é enxaguado com oxigênio depois do enchimento e, em seguida, a câmara de moagem é fechada. Desta forma, evita-se a presença de oxigênio namistura.
Antes de aplicar esta solução no cliente, analisamos as consequências desta adequação. Surpreendentemente, o resultado da moagem sofreu alterações: A distribuição granulométrica, representada como valor CV do cristalizado da polpa, piorou de menos de 30 para 45 por cento. A polpa servia apenas de forma limitada para a injeção dos cristalizadores.
No decorrer dos nossos estudos no laboratório, constatamos de que maneira o resultado original de moagem pode ser reestabelecido e o uso do moinho de slurry assegurado: mediante prolongamento do tempo de moagem. A descoberta: Um tempo de moagem 50 por cento maior resulta num valor CV de 25 a 28 por cento – com tamanho médio inalterado das partículas de polpa de cerca de 18 micrômetros.
Do laboratório para a prática: A BMA forneceu o moinho de slurry com receita alterada.